Rio interdita 127 casas noturnas no Estado; apenas 10 estavam em situação regular
Segundo Secretaria de Defesa Civil do Estado, 209 estabelecimentos foram fiscalizados
Divulgação
Casa noturna Scala, no centro do Rio, foi interditada nesta sexta
O
balanço das fiscalizações realizadas pela Secretaria Estadual de Defesa
Civil em casas noturnas do Estado do Rio aponta que menos de 5% dos 209
estabelecimentos vistoriados estão em situação regular. Deste total,
127 estabelecimentos foram interditados, 52 multados e 20 notificados. As
fiscalizações no Rio foram intensificadas após a tragédia que deixou
236 mortos e mais cem feridos em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
De
acordo com o secretário Sérgio Simões, cada grande batalhão dos
bombeiros irá realizar cem vistorias por mês. O objetivo é fiscalizar,
mensalmente, 48 mil estabelecimentos no Estado.
Incêndio na boate Kiss, em Santa Maria
O
incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, a 290 km de Porto Alegre,
deixou 236 mortos e mais de cem feridos. O fogo teria começado quando a
banda Gurizada Fandangueira se apresentava. Segundo testemunhas, durante
o show foi utilizado um sinalizador — uma espécie de fogo de artifício
chamado "sputnik" — que, ao ser lançado, atingiu a espuma do isolamento
acústico, no teto da boate. As chamas se alastraram em poucos minutos.
Na terça-feira (29), o delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, informou que localizou a loja onde foi comprado o sinalizador. De acordo com Arigony, o artefato foi vendido regularmente, porém um funcionário da loja informou que a banda Gurizada Fandangueira queria comprar o mais barato para uso externo, mesmo sabendo que o seu uso seria interno. Ainda segundo a polícia, os donos da boate também sabiam dessa informação e teriam sido coniventes.
A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização para organizar um show pirotécnico no local. Além disto, o alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.
Na terça-feira (29), o delegado regional da Polícia Civil em Santa Maria, Marcelo Arigony, informou que localizou a loja onde foi comprado o sinalizador. De acordo com Arigony, o artefato foi vendido regularmente, porém um funcionário da loja informou que a banda Gurizada Fandangueira queria comprar o mais barato para uso externo, mesmo sabendo que o seu uso seria interno. Ainda segundo a polícia, os donos da boate também sabiam dessa informação e teriam sido coniventes.
A casa noturna estava superlotada na noite da tragédia, segundo o Corpo de Bombeiros. Cerca de mil pessoas ocupariam o local. O incêndio provocou pânico e muitos não conseguiram acessar a única saída da boate. Os proprietários do estabelecimento não tinham autorização para organizar um show pirotécnico no local. Além disto, o alvará da casa estava vencido desde agosto de 2012.
Após o acontecimento em santa maria, o corpo de bombeiros do rio de janeiro, resolveu intencificar as vistorias no estado, é de se perguntar, por que estas vistorias não eram feitas com frequência já que havia riscos de fatos iguais acontecerem aqui, será que alguém ou melhor dizendo, alguns oficiais da engenharia, já que só oficiais fazem estas vistorias, não viram casas com estes riscos?
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