quarta-feira, 14 de março de 2012

É MAIS UMA PROVA QUE ESTES HERÓIS NÃO SÃO NENHUM BANDIDOS, POIS QUEM ELEGE UM POLÍTICO É A POPULAÇÃO


Enquete: 88% dos internautas do R7 discordam
da expulsão dos bombeiros grevistas

Cabo Daciolo diz ter provas de que movimento não é ligado a partidos políticos
Do R7 | 14/03/2012 às 06h00
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Daciolo vai recorrer e ainda tem esperança de voltar à corporação
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Em 2011 mais de 400 bombeiros ficaram presos por conta do movimento grevista que pedia aumento salarial e melhores condições de trabalho. Desde então, grande parte da população deu apoio aos militares. Agora, com a expulsão de 13 deles, que são apontados como líderes da greve, novamente grande parte dos cariocas moutrou-se solidária à causa.
Em enquete proposta pelo R7, 88,87% dos internautas se disseram contrários à expulsão dos bombeiros. Apenas 11,13% apoiaram a decisão da corporação e responderam positivamente à pergunta: Você concorda com a expulsão dos 13 bombeiros?
Veja aqui o resultado da enquete

Nesta terça-feira (11), o cabo Benevenuto Daciolo, um dos 13 expulsos sob acusação de “articulação em manifestações de caráter político-partidário”, disse que se sente injustiçado pelo comando-geral da corporação. Embora a notícia ainda não tenha sido integralmente digerida, ele já iniciou o processo para entrar com recurso e acredita que a decisão possa ser revista.
- Tenho provas de que não tive envolvimento com partidos políticos e que também não incitei a violência em nenhuma ocasião. Nós temos um prazo de cinco dias para recorrer e vamos fazer isso. Acredito que posso voltar para a corporação.
Apesar da esperança, Daciolo tem plena consciência de que o caso não é simples. Por isso, caso a posição inicial seja mantida, ele ameaça abandonar a esfera militar.
- Se isso [reversão da decisão] não aconteça, vou recorrer na Justiça comum. Só vai restar esse caminho.
Daciolo foi preso dia 9 de fevereiro, depois de ser flagrado em escutas telefônicas supostamente negociando estratégias grevistas com líderes do movimento na Bahia e no Rio. A paralisação, que englobava bombeiros, policiais militares e civis, foi anunciada oficialmente no dia seguinte, em uma assembleia na Cinelândia, no centro da capital fluminense. O movimento exigia melhores salários e condições de trabalhos para as categorias.
- Não anexaram todas as escutas ao processo. Se fossem ouvidas na íntegra, o processo não teria terminado com a expulsão. Na verdade, eu fui até a Bahia para negociar a rendição do líder de lá [Marcos Prisco, presidente da Associação dos Policiais, Bombeiros e dos seus Familiares do Estado Bahia].
Daciolo explicou ainda que sua visita à Bahia tinha como um dos objetivos evitar que a greve no Rio tomasse rumos violentos.
- Temia que esse movimento radical da Bahia se instalasse da mesma forma no Rio. Por isso, procurei encher o nosso movimento de legalidade, com apoio de parlamentares, magistrados.
Corpo de Bombeiros diz ter provas indiscutíveis
O Comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, disse nesta terça-feira (13) que a decisão sobre a expulsão foi tomada com base em documentos, gravações telefônica, vídeos e fotografias que comprovam o intuito do grupo em paralisar o serviço e incitar a greve de forma violenta na semana que antecedeu o Carnaval.

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