quarta-feira, 29 de maio de 2013

Info Post
As três categorias em greve na Polícia Civil de Rondônia decidiram nesta terça-feira manter a paralisação pelo cumprimento de acordos não realizados. O movimento, iniciado no último dia 16 foi considerada ilegal em decisão monocrática do desembargador Oudivanil de Marin, que determinou a cessação da greve com o retorno das categorias paralisadas, sob pena de aplicação de multa de R$ 50 mil por dia. Em assembleias conjuntas, peritos criminais, delegados e agentes policiais mantiveram o movimento com intensificação dos protestos, pelo menos até decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que relata recurso impetrado pelo Sinsepol, Sinpec e Sindepro. No meio das assembleias os servidores foram informados que o Governo decidira cortar o ponto dos grevistas, prática que já estaria acontecendo no Poder Judiciário, com funcionalismo também parado.
Os servidores da Polícia se sentem enganados pelo Governo, que fez alterações no Plano de Cargos e Salários (PCCR), mas com sérios prejuízos a todas as categorias, que tiveram redução gradual de vencimentos. Segundo representantes do Executivo, as alterações nos vencimentos são adequações a previsão da Constituição Federal, o que é rebatido pelos sindicalistas.
Fonte: RONDONIAGORA


Deputado defende reabertura de diálogo com grevistas em Rondônia
A reabertura de diálogo pelo governador Confúcio Moura com as categorias em greve em Rondônia foi defendida pelo deputado federal Padre Ton (PT-RO)
Oferta de reajuste do governo não repõe nem a perda salarial de 2012
A reabertura de diálogo pelo governador Confúcio Moura com as categorias em greve em Rondônia foi defendida pelo deputado federal Padre Ton (PT-RO) hoje (28) a tarde em pronunciamento feito no plenário da Câmara dos Deputados.
“Quero pedir encarecidamente ao governador que mude de postura em relação aos servidores públicos, e reabra o diálogo com os sindicatos a fim de construir uma saída negociada para o conflito”, disse o deputado.
Os agentes penitenciários estão parados há 28 dias. A Polícia Civil já está em greve há mais de 15 dias. Os trabalhadores em educação, que correspondem a mais de 50% da força de trabalho do Estado, também estão parados.
Ele também lembrou da greve de servidores da educação do município de Porto Velho, acrescentando ser “mais grave, tanto por parte do governador, como no caso do prefeito da Capital, o fato de  adotaram uma postura que não condiz com suas próprias histórias: de não dialogar com o movimento, de não negociar”.
As greves nos setores da educação, no sistema prisional e na justiça já preocupam a população, e ontem (27) o governador exonerou o secretário estadual de Justiça, delegado de polícia civil Fernando Antônio de Souza , e o adjunto, agente penitenciário Zaqueu Vieira Ramos.
Para o deputado Padre Ton, o governo não pode ignorar a perda salarial ocorrida no vencimento dos servidores estaduais. “Durante coletiva recente, dada por secretários do governo, eles disseram que já havia sido concedido reajuste de 26,8% para todas as categorias, mas admitiram que isso apenas recuperava alguma perda anterior”, diz. 
De acordo com o Presidente da Central Única dos Trabalhadores, Itamar Ferreira, a oferta feita pelo Governo no início da greve foi de um reajuste salarial de 0,55%, contra uma perda salarial que somente no ano passado foi de 5,84%.
“Além do mais”, disse o deputado Padre Ton, “somente de 2003 a 2012 nós tivemos uma inflação oficial de quase 60%. Seguindo este raciocínio, ainda há uma defasagem de mais de 40% a serem repostos.”
O deputado manifesta preocupação especial com a segurança da população por causa da greve na Polícia Civil, e com o calendário escolar. E acredita que, sem diálogo, a situação pode piorar: “Os ânimos estão cada vez mais exaltados, e a tentativa de sufocar o movimento grevista por meio de ações na justiça está levando outras categorias a também entrar em greve em solidariedade aos trabalhadores parados.”
 Página da Notícia.com


GREVE - Policiais civis mantém paralisação em todo o Estado
A Polícia Civil decidiu manter a paralisação de suas atividades no Estado após a realização de assembleias conjuntas entre peritos criminais, delegados e agentes policiais. A decisão foi tomada hoje (28) em vista de cumprimentos de acordos até hoje não realizados pelo Governo.
As alterações no Plano de Cargos e Salários (PCCR) dos servidores da categoria, segundo os grevistas, gerou prejuízos pois acabou tendo redução gradual de vencimentos, o que é explicado pelo Governo como adequação a previsão da Constituição Federal.
Porém para piorar a situação consta que os servidores foram informados que o Governo decidiu cortar o ponto dos servidores que participam do movimento grevista, o mesmo artifício utilizado no Poder Judiciário que também está paralisado.
Na semana passada uma liminar deferida de forma monocrática pelo desembargado Oudivanil de Marin, havia determinado a interrupção da greve, exigindo o retorno das categorias que se encontravam paralisadas, com multa de R$ 50 mil por dia caso fosse descumprida.
Porém as categorias devem manter o movimento e intensificar os protestos até a publicação da decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, que está com os recursos impetrados pelo Sinsepol, Sinpec e Sindepro em mãos.
Fonte: Rondoniaovivo


Artigo Original em PolicialBR: http://www.uniblogbr.com/2013/05/greve-na-policia-continua-e-governo.html#ixzz2UjnGQIon

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