UPPs: novas promessas, velha falta de recursos
Cabral fala em expandir projeto, mas comandante diz que PM está sem dinheiro
POR Flavio Araújo
Rio - Sérgio Cabral prometeu nesta terça-feira, na Alerj, expandir o projeto das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para comunidades carentes da Baixada e da Zona Oeste do Rio. A intenção do governador, que requer investimento milionário, vai de encontro às declarações do coronel Paulo Henrique Azevedo, que está à frente do Comando de Polícia Pacificadora (CPP).
Por telefone, quase que simultaneamente ao discurso de Cabral no Palácio Tiradentes, o oficial da Polícia Militar dizia que faltou dinheiro para a PM executar a criação de sete Comandos de Áreas Pacificadoras (CAPs).
O próprio coronel já havia anunciado os nomes de seis dos sete “xerifes da paz”. Os tenentes-coronéis Antônio Marcos Netto dos Santos, Eduardo Fernandes Muniz Lessa, Marco Aurélio Pires Louzada, Marcos Andre de Lima Pacheco e Marcelo Moreira Malheiros, além do major Marcio Varela dos Santos, chegaram a ter os nomes publicados no Boletim Interno da PM. Todas as nomeações foram canceladas pelo comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, após O DIA publicar as intenções de Paulo Henrique, no dia 31.
“Tudo foi combinado com o comando-geral anteriormente, há mais de um mês, mas houve entraves no orçamento. O problema é dinheiro”, afirmou Paulo Henrique, ontem de manhã. “O comando (geral) ainda realiza um estudo de viabilidade para uma nova estrutura de gestão para as UPPs e vai incluir o projeto no convênio com a prefeitura”, afirmou a PM, em nota.
Os servidores deslocados terão que receber gratificações, pois todo policial de unidades de pacificação a recebe. É a Prefeitura do Rio que banca essas gratificações.
‘Houve falha em presídio’
Cabral também anunciou que o secretário estadual de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, convocou agentes penitenciários para fazer varredura no presídio em Gericinó. E admitiu falha na segurança: “Admito que houve falha na segurança. Lamento o ocorrido. Eram presos que estavam no regime semiaberto e próximos de voltar ao convívio familiar”, disse Cabral.
Por telefone, quase que simultaneamente ao discurso de Cabral no Palácio Tiradentes, o oficial da Polícia Militar dizia que faltou dinheiro para a PM executar a criação de sete Comandos de Áreas Pacificadoras (CAPs).
O coronel Paulo Henrique, à frente de Cabral: pontos de vista distintos | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
O próprio coronel já havia anunciado os nomes de seis dos sete “xerifes da paz”. Os tenentes-coronéis Antônio Marcos Netto dos Santos, Eduardo Fernandes Muniz Lessa, Marco Aurélio Pires Louzada, Marcos Andre de Lima Pacheco e Marcelo Moreira Malheiros, além do major Marcio Varela dos Santos, chegaram a ter os nomes publicados no Boletim Interno da PM. Todas as nomeações foram canceladas pelo comandante-geral da PM, coronel Erir Ribeiro da Costa Filho, após O DIA publicar as intenções de Paulo Henrique, no dia 31.
“Tudo foi combinado com o comando-geral anteriormente, há mais de um mês, mas houve entraves no orçamento. O problema é dinheiro”, afirmou Paulo Henrique, ontem de manhã. “O comando (geral) ainda realiza um estudo de viabilidade para uma nova estrutura de gestão para as UPPs e vai incluir o projeto no convênio com a prefeitura”, afirmou a PM, em nota.
Os servidores deslocados terão que receber gratificações, pois todo policial de unidades de pacificação a recebe. É a Prefeitura do Rio que banca essas gratificações.
‘Houve falha em presídio’
Cabral também anunciou que o secretário estadual de Administração Penitenciária, Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, convocou agentes penitenciários para fazer varredura no presídio em Gericinó. E admitiu falha na segurança: “Admito que houve falha na segurança. Lamento o ocorrido. Eram presos que estavam no regime semiaberto e próximos de voltar ao convívio familiar”, disse Cabral.
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