02/02/2012 às 01:09
| ATUALIZADA ÀS 01:18 | COMENTÁRIO (0)Grevistas protestam contra colegas que continuam em serviço
Samuel Lima e Franco Adailton
A confusão, que incluiu gritos de “covardes” aos policiais em serviço, durou cerca de 15 minutos. Alguns dos homens tentavam convencer os colegas fardados a aderir ao movimento. “Em todos os segmentos existe o bom e o mau profissional. Estamos trabalhando normalmente, como todo cidadão, inclusive você, precisa”, falou o major Paulo José Coutinho, comandante do Esquadrão Águia.
Ruas - Nas ruas, havia pessoas assustadas com boatos de crimes cometidos por conta da falta de policiais e outras que sequer tinham conhecimento de que há movimento grevista de parte da categoria. Segundo estimativa da Aspra, pelo menos 3 mil PMs, lotados em diversas unidades, teriam aderido ao estado de greve, decidido em assembleia na última terça-feira.
Desde a manhã desta quarta, que o clima era tenso entre os militares que optaram em paralisar as atividades e aqueles que continuavam a trabalhar. Três viaturas foram tomadas pelos grevistas e, depois, perfiladas em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. Os carros pertencentes à Cavalaria e 23ª Companhia Independente (Tancredo Neves) tiveram os pneus esvaziados pelos grevistas. Já um VW Gol, da Base Comunitária de Segurança do Calabar, foi devolvido após a comandante da unidade, capitã Maria Oliveira, e o major Jutamar Oliveira, comandante da 41ª Companhia, intercederem junto à Aspra.
Prisco chegou a anunciar que havia mandados de prisão preventiva contra ele e o sargento Fábio Brito, coordenador jurídico da Aspra. O promotor Luiz Augusto Santana, da Vara de Auditoria Militar, negou as ordens judiciais. “Eu disse a Prisco que ele pode ser preso por crime contra a paz pública. Isso se houver ordem da Justiça comum, pois Prisco é ex-militar. Já os militares podem responder por crime de motim”, explicou Santana.

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